Os minerais das rochas sujeitas a metamorfismo tornam-se instáveis, pelo que se recombinam, formando, por recristalização, novas associações minerais compatíveis com as condições termodinâmicas do novo ambiente.
Alguns dos minerais metamórficos são comuns às rochas ígneas ( quartzo e feldspato, por exemplo) e às rochas sedimentares (calcite e dolomite, por exemplo). Contudo, outros são exclusivos das rochas metamórficas, formando-se em condições de pressão e temperatura bem definidas, variáveis apenas dentro de limites muito restritos.
As transformações mineralógicas que ocorrem, por recristalização, durante os processos metamórficos podem resultar da:
• Alteração da composição química dos minerais por circulação de fluídos;
• Instabilidade entre dois ou mais minerais, indutora de reacções mineralógicas entre eles, com formação de novos minerais sem que ocorra a variação na composição química global da rocha;
• Alteração da estrutura cristalina do mineral, sem variação da composiçãoo química – transformação polimórfica.
A distena, a andaluzite e a silimanite constituem um importante exemplo de transformação polimórfica possuindo, porém, diferentes estruturas cristalinas.
Estes minerais constituem-se como minerais índice ou indicadores das condições de pressão e temperatura por estarem associados a determinadas pressões e temperaturas.